Na manhã desta quarta-feira (19), a economista do Departamento de Economia Rural (Deral), Jovir Vicentin Esser, se reuniu na sala de reuniões da prefeitura de Cafelandia com o secretário de Agricultura, Fabio Luiz de Oliveira, engenheiro agrônomo do município Rogério Schmidt, a assessora Tributária Geneci Basso, o extencionista da Emater Altair Jede, e o representante do Conselho de Desenvolvimento Rural, Luis Motter.

Na ocasião, foi realizado um levantamento da produção da  safra de verão 2013/2014 e sobre as previsões para a safra de inverno deste ano.

Segundo a economista, essa reunião com os municípios é realizada a cada dois meses, com o objetivo de fazer um levantamento da produção agrícola. Ela explicou que, além destas reuniões ao longo da safra, o Deral desenvolve um relatório de toda e qualquer produção agropecuária, que vai desde cama de aviário e esterco, até a produção de suínos e leite. “Este relatório é muito importante, pois através destes dados se reverte o repasse de ICMS para cada município, com base no valor bruto de produção”.

Em um contexto geral, a economista afirma que considerando algumas adversidades climáticas que ocorreram durante a safra de verão deste ano, Cafelândia teve uma produção média de 157/sacas de soja por alqueire. O que está dentro da média máxima do núcleo de Cascavel. “Considerando os 28 municípios da nossa área de abrangência, é um resultado muito bom, pois temos municípios fechando dentro da média de 120 e 130/ saca. Isso evidentemente resulta para daqui dois anos o repasse de ICMS. Quando se tem alguma quebra de safra, o município sai prejudicado”, afirma.

Quanto à área cultivada com soja, os dados levantados durante a reunião apontam para um aumento na produção do grão e, em contra partida, uma diminuição na área de plantio de milho. A economista afirma que o grande carro chefe desta safra foi a soja. Já na safra atual, haverá uma redução no plantio de milho safrinha de 10%, o que ainda ficará abaixo da média do núcleo regional que é de 20%, e o trigo aumentando em consequência em 15% dentro da área.

Uma explicação para a redução do plantio do milho se deve aos preços, que segundo Jovir, não estava dentro dos patamares esperados no momento do plantio, o que desestimulou o produtor na hora do plantio, sendo mais atrativo o trigo.