O projeto de se municipalizar a recolha de lixo orgânico em Cafelândia começou a funcionar na sua totalidade nesta segunda-feira, dia 31. Isso já era planejado há algum tempo, sendo que o caminhão foi adquirido no início do ano. A espera, no entanto, não aconteceu por falta de vontade da equipe de trabalho, mas sim devido ao processo burocrático necessário para se documentar o veículo e liberá-lo para andar pelas ruas.

“Estamos agora com este caminhão novo e equipado para realizar a recolha. Estamos trabalhando em dois turnos: um das 6h até o meio dia e outro do meio dia até fechar o cronograma. Os dois motoristas são da prefeitura, contudo foi necessário terceirizar a mão de obra dos seis coletores, três em cada turno”, destaca o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Fabio Luiz de Oliveira.

Ainda de acordo com Oliveira, caso o caminhão venha a quebrar, a equipe está preparada para resolver o problema rapidamente, sem que o calendário de recolha seja prejudicado. Caso necessário outros caminhões da frota municipal poderão ser solicitados em uma emergência. Estima-se que a municipalização do serviço irá gerar uma economia considerável aos cofres municipais.

Investimento

O caminhão do lixo foi adquirido pelo município, recentemente, junto com outro caminhão caçamba, por meio do programa “Paraná Juro Zero”, somando R$ 515.500,00. No início de março foi oficializada a entrega oficial durante visita do governador Beto Richa. “São investimentos necessários que estamos fazendo. Agora com estes dois caminhões estaremos dando um suporte a mais em duas secretarias importantes da administração. Além de contribuir com a limpeza urbana, também estaremos agilizando o trabalho de recuperação de estradas rurais”, afirmou Bugrão.

O Programa Paraná Juro Zero foi lançado pelo governador Beto Richa em meados do ano passado e tem como objetivo disponibilizar recursos para que municípios com menos de 20 mil habitantes possam renovar seus maquinários, tendo como encargo apenas a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), hoje em 5% ao ano. O prazo de carência previsto é de 12 meses e o prazo para amortização será de 48 meses.