Sexta-feira, 29 de maio de 2015
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O prefeito de Cafelândia, Valdir Andrade da Silva “Bugrão”, a secretária de Educação, Viviani Grigio Vissovatti, e a representante do Núcleo Regional de Educação no município, Rita Berkembrok, estiveram reunidos com as diretoras dos colégios estaduais do município, Cleusa Ramos Lesniswski (Santos Dumont), Nair Jasper Kracieski (Maria Grigio) e Terezinha Leal (Apae) para conversar sobre a paralisação dos professores da rede estadual de ensino que estão greve. A diretora Cleiniane Buzetti, do Colégio Benjamim Antônio Motter de Central Santa Cruz, não pode comparecer ao encontro, que foi realizado no gabinete.
O prefeito Bugrão informou às diretoras que a administração municipal vem sendo procurada por pais de alunos que demonstram preocupação sobre as possíveis consequências que poderão surgir em decorrência da manutenção da paralização. As diretoras, no entanto, afirmam que o movimento atende recomendação da coordenação da APP- Sindicato, que até o momento ainda não entrou em acordo com o governo do estado e vice versa.
No início da semana, quando esteve em Curitiba, o prefeito Bugrão manteve contatos sobre o assunto com alguns deputados da base aliada do governo e afirma que “segundo os parlamentares, o movimento grevista se tornou uma espécie de intriga política do PT com governos do PSDB, como é o caso do Paraná. E ainda comentam que este seria o principal motivo da continuação da greve”, ressalva.
Bugrão também expressou aos professores preocupação sobre o transporte de alunos justamente no período em que os motoristas e a grande maioria dos servidores municipais gozam de suas férias, entre dezembro e janeiro, o que também poderá acarretar uma despesa extra que não está no orçamento. “O retorno das aulas traria alívio para todo um conjunto da sociedade que envolve alunos, pais, professores, produtores da agricultura famíliar e poder público. Desejamos que haja, o mais breve possível, um entendimento entre a APP – Sindicato e o governo. Estamos ansiosos para que isto ocorra dentro de um diálogo que seja benéfico para ambas as partes”, acrescenta o líder do executivo municipal. Esta segunda fase da greve dos professores no Paraná já ultrapassa os 30 dias de paralisação.
Fonte: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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