A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) e a prefeitura de Cafelândia realizaram uma audiência pública que apresentou o projeto de Ampliação do Sistema de Esgoto Sanitário e a proposta de mudança de local da Estação de Tratamento de Esgoto na noite desta quinta-feira, 16. A estação está localizada atualmente nas proximidades dos bairros Benjamim Antônio Motter e Daniel Folle. O encontro foi realizado no auditório da prefeitura.

Entre o público presente esteve uma equipa de Sanepar, liderada pelo gerente regional Renato Mayer Bueno, o prefeito Valdir Andrade da Silva “Bugrão”, o vice-prefeito Junior Motter e os vereadores Adilson Garcia, Charles Roling, Jair Pina da Silva, Ivan Bortoluzzi, Ivo Ribeiro e Edson Anzen. Secretários, servidores públicos e comunidade em geral também participaram.

Durante a audiência pública o gerente da Sanepar fez uma explanação sobre a atuação da companhia no município, apresentou relatórios sobre os investimentos realizados e fez demonstração de uma área que está sendo monitorada e possivelmente poderá ser instalada a nova Estação de Tratamento de Esgoto do município. De acordo com o projeto esta nova área está retirada do perímetro urbano para cerca de quatro quilômetros de distância e foi aprovada pelos presentes durante a audiência.

Renato Mayer informou também que o prazo para a execução do projeto será até 2025, após passar por todos os tramites burocráticos necessários. “O primeiro passo será a aprovação do contrato entre o município com a Sanepar, para que possam ser efetivados financiamentos. Após isso vêm também as questões ambientais, licitações entre outros. Em relação ao contrato estaremos realizando outra audiência pública para discutirmos com as autoridades locais e a com a população todos os detalhes necessários”, afirmou Renato.

O gerente garantiu ainda que novos investimentos serão feitos na atual Estação de Tratamento, visando diminuir ou sanar o problema do odor que exala do local, assunto que gera reclamações. Ainda durante a audiência houveram questionamentos sobre a possibilidade de municipalização da água e esgoto no município, o que para o prefeito Valdir Andrade da Silva é inviável, uma vez que a prefeitura teria que indenizar a Sanepar neste primeiro momento, fora os investimentos que precisam ser realizados.

“Hoje a Sanepar conta com 11 imóveis no município, fora os investimentos que já foram feitos e em caso de indenização o município teria que desembolsar hoje algo em torno de R$ 11 milhões, o que se torna impossível, pois o município não arrecada nem 30% deste valor dentro de um mês”, justificou o prefeito.

Caso o contrato com a Sanepar, que será tema de outra audiência pública, não seje aprovado no legislativo, será necessário outro aditivo para garantir os trabalhos da Sanepar no município.