O assessor jurídico da prefeitura de Cafelândia, o advogado Jurandir Ricardo Parzianello Junior, concedeu entrevista na tarde desta quinta-feira, 6, para falar sobre a situação do Hospital Policlínica Consolata, que funciona atualmente no município pela iniciativa privada, e também sobre as obras do chamado Hospital Municipal, na saída para Palmitópolis. O motivo da conversa é desmentir alguns boatos sobre os assuntos. Segundo as informações repassadas, o hospital em funcionamento não corre risco de ser fechado e as obras do novo continuarão dentro da normalidade, sendo que o município não precisará devolver qualquer recurso para o governo federal.

“Todos sabem dos relevantes serviços prestados para Cafelândia pelo Dr. Kulestino e toda a equipe do hospital, que são heróis em manter os serviços numa estrutura onde muitas vezes eles têm que tirar recursos para manter tudo funcionando, além de que o hospital em questão é uma das primeiras portas de entrada para os pacientes em Cafelândia. Estamos numa ação conjunta desde o prefeito Bugrão, a secretária Eliane e a vigilância. Já participamos de diversas reuniões, entre elas com a 10ª Regional de Saúde e as autoridades estão sendo sensíveis ao trabalho que é feito nesse hospital. A administração entende que fechar o hospital não é o melhor caminho para nossa população e por isso está batalhando na questão”, enfatiza Parzianello.

Dr. Jurandir continua e destaca que “portanto, o hospital continua aberto e procura os meios necessários para se adequar, porém nós precisamos encontrar uma solução definitiva. Paralelamente estamos estudando a possibilidade de disponibilizar uma estrutura, mas já estamos enfrentando uma série de problemas burocráticos. Uma delas é uma autorização do próprio Ministério da Saúde que se faz necessária. Para isso, o prefeito estará indo a Brasília nos próximos dias para reivindicar isso, mas já temos também um encontro agendado com o secretário estadual da Saúde para debater uma saída para a continuação destes serviços.”

Os municípios estão com uma “dificuldade imensa, por conta dos problemas que o estado e a união estão passando, mas mesmo com o cobertor curto Cafelândia tem avançado muito na prestação dos serviços, especialmente na saúde. Os municípios estão se desdobrando e investindo mais de 25% do seu orçamento na saúde, pois não querem ver o povo sofrendo”, acrescenta Parzianello.

Outro assunto abordado pelo advogado são as obras do Hospital Municipal. “Uma coisa a população precisa saber. Na saúde não se precisa apenas de obras, mas também de equipamentos, mobília e o mais caro; precisa de pessoas. E em relação aos boatos sobre a chance de o município ter que devolver dinheiro, caso a obra não seja concluído dentro do prazo, quem ventilando essa possibilidade está desinformado. A Caixa Econômica tem um cronograma aprovado e o mesmo precisa ser cumprido pela empresa, e se for necessário um aditivo a Caixa dará esse aditivo. Não existe esse radicalismo. Criticas são bem vindas, mas quando elas objetivam construir. Agora críticas desinformadas ou com interesse político-partidário não daremos ouvidos. Campanha eleitoral é em período de eleição. O município irá concluir as obras do hospital”, finaliza.