Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2020
Última Modificação: 11/02/2020 16:53:06 | Visualizada 534 vezes
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O Governo Municipal de Cafelândia e a Secretaria de Saúde através da vigilância sanitária orientam a população sobre os cuidados com os caramujos africanos.
De acordo com a secretária de Saúde, Eliane Schmitt, a população precisa ficar atenta aos perigos que o animal pode causar. “Nossos agentes estão fazendo a orientação necessária, porém, não é função da equipe fazer o recolhimento, mas sim, dos proprietários das residências. Qualquer dúvida sobre este animal, o munícipe pode procurar o setor de vigilância e saúde para esclarecimentos. Peço para que todos leiam com atenção as formas de como recolher o molusco e descartar corretamente para que não tenhamos problemas”, destaca Eliane.
Como recolher o caramujo?
Para realizar a catação, as mãos devem estar protegidas com luvas ou sacos plásticos para evitar o contato com o animal.
- Os caramujos recolhidos devem ser esmagados, cobertos com cal virgem e enterrados.
- Recolher também os ovos, que ficam semienterrados e proceder da mesma forma usada para os animais coletados.
- Os caramujos e ovos recolhidos também podem ser mortos com solução de cloro, três partes iguais de água para uma de cloro, mas devem ser deixados totalmente cobertos por essa solução durante 24hs, antes de serem descartados.
- Jogar água fervente e incinerar também são opções, mas estes procedimentos devem ser realizados com segurança.
O caramujo africano foi trazido da África como alternativa econômica para substituir o “escargot”, mas se trata, na verdade, de um molusco não comestível. Tornou-se uma praga, principalmente em regiões litorâneas. O molusco devasta plantações, ataca o meio ambiente e é uma ameaça à saúde, já que transmite doenças fatais.
Por Michelli Lazzeri