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Secretaria de Agricultura de Cafelândia alerta sobre a vacinação contra a brucelose bovina

Sexta-feira, 31 de julho de 2020

Última Modificação: 04/08/2020 17:02:46 | Visualizada 281 vezes


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Por se tratar de uma zoonose, a Secretaria Municipal de Agricultura de Cafelândia vem orientando o produtor sobre uma das principais medidas de controle da brucelose bovina: a vacinação. As fêmeas, entre três e oito meses de idade, devem ser vacinadas OBRIGATORIAMENTE. A realização periódica de exames de diagnóstico no rebanho também é estratégica para a erradicação.

 

A brucelose bovina é uma doença causada pela bactéria Brucella abortus. O abortamento ocorre geralmente no último terço da gestação, sendo o principal sintoma dessa enfermidade. Além disso, nascimento de bezerros fracos, retenção de placenta, corrimento vaginal, inflamação das articulações e inflamação dos testículos também são sinais clínicos apresentados. Em relação aos prejuízos pode-se apontar queda da produtividade, menor produção de leite, baixos índices reprodutivos, aumento no intervalo entre partos, morte de bezerros precocemente e perda de animais.

 

A Secretaria de Agricultura, realiza a vacina aos produtores de Cafelândia. “Para este benefício, os pecuaristas do nosso município devem estar com o cadastro na ADAPAR em dia, e não ter pendencias de notas de produtos com o município. Para receber este atendimento o produtor deve procurar a secretaria e informar o número de animais e idade para que a equipe se organize para realizar o procedimento de vacinação. Os animais recebem um brinco na orelha direita e a marca a ferro quente no lado esquerdo da face com o algarismo do ano de vacinação”, explica a veterinária Ângela Sovinski.

 

EXAMES

Outra estratégia importante para controlar e erradicar a doença do rebanho é a realização periódica de exames de diagnóstico.

Os exames podem ser realizados em fêmeas com idade superior a 24 meses, quando estas tiverem sido vacinadas entre três e oito meses com a vacina B-19. A bezerras vacinadas com a RB-51 e os animais machos podem ser submetidos ao exame a partir dos oito meses de idade, quando não apresentarão anticorpos colostrais, que podem influenciar no resultado dos exames ocasionando falsos positivos.

Em caso de animais positivos no teste de triagem, o órgão responsável pela defesa agropecuária da região deve ser notificado. Além disso, podem ser submetidos a um novo exame confirmatório em um laboratório de referência do MAPA. Enquanto aguarda-se o resultado, o bovino deve ficar isolado para não ocorrer transmissão. Confirmando-se o resultado, o animal deve ser sacrificado e o exame realizado em todo o rebanho.

 

TRANSMISSÃO

A brucelose bovina é transmitida principalmente pela ingestão de pastagem contaminada pela urina de bovinos doentes, restos fetais e restos de placenta. Dificilmente, ocorre transmissão via monta devido às características de pH vaginal e imunidade de mucosas.

 

A doença pode ser introduzida em um rebanho sadio pela aquisição de bovinos infectados. Por esse motivo, é importante a realização de quarentena e de novos exames para que os animais possam ser incorporados ao rebanho.

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